São consideradas práticas que ameaçam os direitos e as liberdades fundamentais, a democracia, o Estado de Direito ou a boa governação, bem como a defesa de causas através do exercício de liberdades cívicas como as liberdades de associação, de reunião pacífica, de expressão e de informação.
As SLAPP são muitas vezes infundadas, frívolas ou baseadas em alegações exageradas e frequentemente abusivas. Não são instauradas com o objetivo de obter uma decisão judicial favorável, mas sim para intimidar, desacreditar profissionalmente, assediar, interromper, exercer pressão psicológica sobre os seus alvos ou consumir os seus recursos financeiros, com o objetivo último de os chantagear e obrigar ao silêncio através do próprio processo judicial.
Os alvos típicos das SLAPP são pessoas ou grupos que denunciam irregularidades ou manifestam opiniões críticas sobre o comportamento de grupos de pressão, políticos, empresas e órgãos estatais, ou em retaliação pela sua participação em campanhas, processos judiciais, ações ou protestos.
Jornalistas e defensores de direitos humanos são uma categoria particularmente vulnerável das SLAPP, mas entre os destinatários deste tipo de ações contam-se também sindicalistas, denunciantes e ONG, etc.